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A regra de ouro dos relacionamentos

A regra de ouro dos relacionamentos

Não sei se você sabe, mas existe uma regra universal para os relacionamentos, aplicável a todos os tipos. Várias culturas antigas falam dela, mas parece cada vez menos praticada, infelizmente. Não é nada mirabolante, pelo contrário, é algo bem simples. A regra de ouro dos relacionamentos é esta: trate os outros da maneira como deseja ser tratado.

Há lições que aprendemos quando crianças e que esquecemos ao longo da vida. Provavelmente, esta é uma delas. Atualmente, quase todo mundo vive uma correria sem fim. Ficamos absorvidos pelos compromissos a cumprir, tarefas a entregar, reuniões a participar e acabamos sem tempo para dedicar às pessoas.

Vivemos uma vida centrada em “produtividade”, assim mesmo, entre aspas, porque acredito ser uma produtividade enganosa. Não deveríamos nos esquecer das lições preciosas de quando éramos crianças, porque gente é mais valiosa do que coisas.

Veja, não estou te acusando de insensibilidade. Antes de tudo, falo de mim mesmo. Várias vezes me pego nesta roda sem fim e percebo não estar dedicando o tempo necessário para esposa, filhos, amigos. Precisamos ser intencionais na organização da vida e da agenda. Se não prestamos atenção nisso, somos engolidos pela rotina e só percebemos quando somos chacoalhados por alguém.

Tudo poderia se resumir a esta regra.

O registro mais antigo da regra de ouro dos relacionamentos que conheço é de Jesus. Durante o conhecido Sermão do Monte, ao ensinar as pessoas, ele disse: “em tudo, façam aos outros o que vocês querem que eles façam a vocês”. Está em Mateus, capítulo 7, versículo 12. Ele finalizou dizendo que essa simples ação resumia toda a lei e todo o ensino dos profetas em Israel naquela época. Ou seja, algo realmente poderoso.

Uma regra tão simples e poderosa quanto difícil de ser aplicada, não é? Normalmente somos tão flexíveis em relação a nós mesmos, mas tão rigorosos com os outros. Sempre encontramos boas justificativas para as nossas falhas, mas somos rápidos para condenar as falhas dos outros. Ou seja, para nós toda a generosidade, para os outros toda a rigidez.

Apenas a título de exemplo, provavelmente você já teve a experiência de tentar conversar um assunto importante com alguém que quer te ouvir e fazer outra coisa ao mesmo tempo. Até hoje eu não conheci ninguém que consiga fazer isso direito. Também não conheci ninguém que fique à vontade com esse tratamento. Já trabalhei com pessoas assim e sempre foi desafiador.

Empatia é a chave para a regra de ouro dos relacionamentos

Se você é uma pessoa normal, certamente não gosta de ser tratado com frieza, indiferença ou desatenção. Menos ainda com grosserias ou desrespeito. Todos gostamos de nos sentir importantes. Apreciamos um tratamento cordial, amistoso, atencioso. Então, por que não fazer os outros se sentirem importantes? Por que não dar aos outros o que desejamos receber? Não é tão difícil!

O problema é que estamos sempre olhando apenas para o nosso umbigo. Estamos ocupados demais com as nossas entregas, nossos compromissos, nossas prioridades, nossa falta de tempo, e simplesmente passamos por cima dos que cruzam o nosso caminho. Enxergamos neles um obstáculo a ser vencido. Enganosamente, acreditamos que esta é a única forma para alcançarmos os resultados que precisamos.

Ao longo da minha trajetória, já convivi com pessoas de todo tipo. Aqueles sempre mal-humorados, que pareciam estar ininterruptamente ocupadíssimos e não tinham tempo para falar com ninguém, mas também com outros que, embora nitidamente com muitos compromissos, sempre tinham tempo para as pessoas. Posso testemunhar que o segundo grupo era mais feliz, menos estressado e chegaram mais longe na carreira. Fica a dica!

Na verdade, se você apenas usar empatia, a capacidade de se colocar no lugar do outro, os teus relacionamentos vão fluir de uma maneira muito mais suave e produtiva. Não precisa ser um gênio, basta olhar para o outro da forma como quer que te vejam. Afinal de contas, você também gosta de receber um tratamento amoroso, gentil e cordial, não é?

Uma breve reflexão!

Até mesmo uma repreensão ou uma dura verdade, quando ditas amorosamente, produzem efeitos positivos. Tão importante quanto o conteúdo é a forma de expressá-lo.

Então, você pratica a regra de ouro dos relacionamentos com sua família? Com os colegas de trabalho? E com os amigos? Faz aos outros o que quer que façam a você? Finalmente, reflita sobre isso e decida melhorar. Você sabe que pode!

E aí, faz sentido? Deixe teu comentário. Um abraço,

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